Te vi no baile
Quase morri de paixão
Sei que nunca vou poder te ter
Ou será que é só ilusão?
O amor é belo mesmo, ehn?
Te destrói e te corrói
Até a minha morte.
A emoção é constante
Meu coração palpita
Uma dor grande se aproxima
Será que é paixão?
Não sei bem explicar
Meu mundo está acabando
Te ver é um desafio
Chorar já é rotina
Tenho que superar
Esse amor insuperável
Letícia Ribeiro- 31 / Sophia Rolim- 47 - 9 ano C
Projeto de Literatura
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Fagundes
Varela:
Poesias em comum:
Pálida à Luz, Soneto, Lembranças de Morrer, Noite na Taverna
Laís 30 e JÚLIA 29 9c
- Noturnas - 1860
- Vozes da América - 1864
- Pendão Auri-verde - poemas patrióticos, acerca da Questão Christie.
- Cantos e Fantasias - 1865
- Cantos Meridionais - 1869
- Cantos do Ermo e da Cidade - 1869
- Anchieta ou O Evangelho nas Selvas - 1875 (publicação póstuma)
- Diário de Lázaro - 1880
Poesias
- Primaveras (1859)
Teatro
- Camões e o Jau (1856)
Prosa Poética
- A virgem loura Páginas do coração (1857)
Romance
- Carolina (1856)
- Camila (inacabado) (1856)
- Inspirações do Claustro, 1855
- Contradições poéticas
- Tratado de eloqüência nacional
- Ambrósio
Poesias em comum:
Pálida à Luz, Soneto, Lembranças de Morrer, Noite na Taverna
Laís 30 e JÚLIA 29 9c
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Lembrança de Morrer
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nenhuma lágrima
Em pálpebra demente.
E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
... Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
Como o desterro de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade... é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade... é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!
De meu pai... de meus únicos amigos,
Pouco - bem poucos... e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores...
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.
Sombras do vale, noites da montanha
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!
Mas quando preludia ave d’aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos...
Deixai a lua pratear-me a lousa!
O Poeta Moribundo
Poetas! amanhã ao meu cadáver
Minha tripa cortai mais sonorosa!
Façam dela uma corda, e cantem nela
Os amores da vida esperançosa!
Cantem esse verso que me alentava...
O aroma dos currais, o bezerrinho,
As aves que na sombra suspiravam,
E os sapos que cantavam no caminho!
Coração, por que tremes? Se esta lira
Nas minhas mãos sem força desafina,
Enquanto ao cemitério não te levam
Casa no marimbau a alma divina!
Eu morro qual nas mãos da cozinheira
O marreco piando na agonia . . .
Como o cisne de outrora... que gemendo
Entre os hinos de amor se enternecia.
Coração, por que tremes? Vejo a morte
Ali vem lazarenta e desdentada. ..
Que noiva!. . . E devo então dormir com ela?. ..
Se ela ao menos dormisse mascarada!
Que ruínas! que amor petrificado!
Tão antediluviano e gigantesco!
Ora, façam idéia que ternuras
Terá essa lagarta posta ao fresco!
Antes mil vezes que dormir com ela,
Que dessa fúria o gozo, amor eterno. . .
Se ali não há também amor de velha,
Dêem-me as caldeiras do terceiro Inferno!
No inferno estão suavíssimas belezas,
Cleópatras, Helenas, Eleonoras;
Lá se namora em boa companhia,
Não pode haver inferno com Senhoras!
Se é verdade que os homens gozadores,
Amigos de no vinho ter consolos,
Foram com Satanás fazer colônia,
Antes lá que no Céu sofrer os tolos!-
Ora! e forcem um'alma qual a minha
Que no altar sacrifica ao Deus-Preguiça
A cantar ladainha eternamente
E por mil anos ajudar a Missa!
ambos falam sobre a morte e o que querem que as pessoas façam depois dela, sem se importar muito com dores e sofrimentos.
Laís 30, Júlia 29 9°C
Semelhanças entre Álvares de Azevedo e Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Junqueira Freir
Quando você pergunta as semelhanças entre esses ilustres artistas, eu os direi que as semelhanças entre eles são as poesias, e o modo como as escreve, a tática usada, o ultrarromantismo, entre outras coisas. Os poetas usam o ultrarromântico. Ao lado de Álvares de Azevedo, três outros autores se destacam na segunda geração da poesia romântica brasileira: Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire. As obras literárias de cada poeta e de seus período apresentam entre si uma característica em comum, o medo de amar.
Exemplos de obras:
Exemplos de obras:
- Amor e Medo
Quando eu te vejo e me desvio cauto
Da luz de fogo que te cerca, ó bela,
Contigo dizes, suspirando amores:
— "Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!"
Como te enganas! meu amor, é chama
Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco...
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo...
Tenho medo de mim, de ti, de tudo,
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes.
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.
O véu da noite me atormenta em dores
A luz da aurora me enternece os seios,
E ao vento fresco do cair das tardes,
Eu me estremece de cruéis receios.
É que esse vento que na várzea — ao longe,
Do colmo o fumo caprichoso ondeia,
Soprando um dia tornaria incêndio
A chama viva que teu riso ateia!
Ai! se abrasado crepitasse o cedro,
Cedendo ao raio que a tormenta envia:
Diz: — que seria da plantinha humilde,
Que à sombra dela tão feliz crescia?
A labareda que se enrosca ao tronco
Torrara a planta qual queimara o galho
E a pobre nunca reviver pudera.
Chovesse embora paternal orvalho!
Ai! se te visse no calor da sesta,
A mão tremente no calor das tuas,
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas! ...
Ai! se eu te visse, Madalena pura,
Sobre o veludo reclinada a meio,
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos — palpitante o seio!...
Ai! se eu te visse em languidez sublime,
Na face as rosas virginais do pejo,
Trêmula a fala, a protestar baixinho...
Vermelha a boca, soluçando um beijo!...
Diz: — que seria da pureza de anjo,
Das vestes alvas, do candor das asas?
Tu te queimaras, a pisar descalça,
Criança louca — sobre um chão de brasas!
No fogo vivo eu me abrasara inteiro!
Ébrio e sedento na fugaz vertigem,
Vil, machucara com meu dedo impuro
As pobres flores da grinalda virgem!
Vampiro infame, eu sorveria em beijos
Toda a inocência que teu lábio encerra,
E tu serias no lascivo abraço,
Anjo enlodado nos pauis da terra.
Depois... desperta no febril delírio,
— Olhos pisados — como um vão lamento,
Tu perguntaras: que é da minha coroa?...
Eu te diria: desfolhou-a o vento!...
Oh! não me chames coração de gelo!
Bem vês: traí-me no fatal segredo.
Se de ti fujo é que te adoro e muito!
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo!...
Casimiro de Abreu
Amor e vinho
Cantemos o amor e o vinho,
As mulheres, o prazer;
A vida é sonho ligeiro
Gozemos até morrer
Tim, tim, tim
Gozemos até morrer
As mulheres, o prazer;
A vida é sonho ligeiro
Gozemos até morrer
Tim, tim, tim
Gozemos até morrer
A ventura nessa vida
É sonho que pouco dura
Tudo fenece no mundo,
Na louça da sepultura
Tim, tim, tim
Na louça da sepultura
É sonho que pouco dura
Tudo fenece no mundo,
Na louça da sepultura
Tim, tim, tim
Na louça da sepultura
Não sou desses gênios duros,
Inimigos do prazer,
Que julgam que a humanidade
Só nasceu para morrer
Tim, tim, tim
Só nasceu para morrer
Inimigos do prazer,
Que julgam que a humanidade
Só nasceu para morrer
Tim, tim, tim
Só nasceu para morrer
Fagundes Varela
Martírio
Beijar-te a fronte linda:
Beijar-te o aspecto altivo:
Beijar-te a tez morena:
Beijar-te o rir lascivo:
Beijar-te o ar que aspiras:
Beijar-te o pó que pisas:
Beijar-te a voz que soltas:
Beijar-te a luz que visas:
Sentir teus modos frios:
Sentir tua apatia:
Sentir até repúdio:
Sentir essa ironia:
Sentir que me resguardas:
Sentir que me arreceias:
Sentir que me repugnas:
Sentir que até me odeias:
Eis a descrença e a crença,
Eis o abismo e a flor,
Eis o amor e o ódio,
Eis o prazer e a dor!
Eis o estertor da morte,
Eis o martírio eterno,
Eis o ranger de dentes,
Eis o penar do inferno!
Junqueira Freire
Letícia Ribeiro-31 / Sophia Rolim- 47 - 9 ano C
Comparação das obras
A Maja Vestida - Goya
Auto Retrato- Théodore Géricault
Mulher com papagaio -Eugène Delacroix
O ponsador - Auguste Rodin
todos eles mostram pessoas, essas obras foram criadas na época do romantismo quando as pessoas conseguiram os seus direitos de liberdade de expressão corporal e artistica.
Laís 30, Júlia 29 9°C
Auto Retrato- Théodore Géricault
Mulher com papagaio -Eugène Delacroix
O ponsador - Auguste Rodin
todos eles mostram pessoas, essas obras foram criadas na época do romantismo quando as pessoas conseguiram os seus direitos de liberdade de expressão corporal e artistica.
Laís 30, Júlia 29 9°C
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